30 março 2012

Abdel Halim Hafez (1929 - 1977): E já se foram 35 anos...

É...
 



Abdel Halim Hafez morreu dia 30 de março de 1977 aos 48 anos de idade, o "Rouxinol"  voou, deixou o campo fisico e entrou para a história da música mundial, sim.... Enquantos muitos só existem enquanto vivem, Abdel é atemporal, será que ele sabia disso??? Que ainda iria emocionar pessoas em todo o mundo 35 anos depois de sua morte, que ainda seria considerado tão perfeito em sua melodia a ponto de poucos terem coragem de cantar as suas canções, fazer versões à altura de sua capacidade de cantar o amor, a liberdade. oh Rouxinol, ainda emocionastes o mundo.


29 março 2012

Por que eu amo a Dina ??!!!??

Sei dizer exatamente o que adoro nesta mulher, com certeza a sua beleza e naturalidade ao dançar, é a Dina... Uma construção especial na exatidão de sua existência, suas experiências, sem a possibilidade de cópia. Quem diz que existe não sabe quem é a Dina, olhar não é enxargar...




Ela é alegre, ousada, empática, pega a música e a coloca no corpo e retransmite de um modo único e brilhantemente especial.



Seu olhos são especiais, sua risada para o público que corresponde é sem igual, a intérprete mais carismática de Oum Kalthoum, sem dúvida.

Sempre senti a sua capacidade de ir além, sempre me pareceu diferente, e agora graças à Lalitha do blog Ventre da Dança estou tendo a possibilidade de saber mais de sua vida, através de sua bibliografia que conta de sua infância à sua vida cmo bailarina até então.


 

É um material lindo, pois conta como a Dina superou uma vida cheia de limitações que lhe tiraram do convívio de sua mãe que acreditava estar morta até um casamento para controlá-la... Dina  foi revolucionária na vida como mulher e como bailarina, e isto a faz única, especial e nada melhor que o seu relato para nos esclarecer o que mudou no  Egito das últimas décadas para a sociedade e para as bailarinas.

E claro, gosto da Dina pelo modo como ela demonstra a música, não preciso e não quero ver o malabarismo da "teoria ocidental de modismo", tenho horror a isto, quero ver a música, a forma pessoal dela lidar com a música. Dina é uma referência de dança até hoje porque ela não simplesmente dança uma música, ela a ama, a demonstra com a liberdade que merece, e é isto que a faz única no meio de tantas malabaristas e suas cópias, pois se tirar uma e colocar a cópia nem se percebe a troca...




O livro  Ma liberté de danser só está disponível em francês, vamos torcer para que apareça logo em inglês e daí a gente faz a festa, mas até lá vamos nos deliciar com os resumos do blog sobre o livro.


 

 

28 março 2012

Les danseuses du Caire - As bailarinas do Cairo


Há meses vi este video no blog da Luna of Cairo, bailarina americana que vive no Egito, e como estava em francês, logo repassei o video à Lalitha do Ventre da Dança para tradução, e finalmente, pois a vontade de entender cada detalhe era imensa, o video está disponível com tradução e também legendado pela colega Grazi Veneravel , obrigada pelo trabalho de inserir legenda.


Através deste video vemos um pouco da dança no meio de todo este processo: a sociedade, a religião interferindo nos rumos do Estado e na vida das pessoas, que alíás estão vivendo um processo revolucionário em  transição para um sistema democrático, e como as regras de controle interferem na dança do ventre, e como as bailarinas lidam com isto no cotidiano de suas vidas.

Aqui voce encontra a tradução do artigo da Luna, assim como o conteúdo transcrito do video:
http://ventredadanca.blogspot.com.br/2012/03/kisses-from-kairo-les-danseuses-du.html


E aqui segue o link original:
http://kissesfromkairo.blogspot.com.br/2011/06/les-danseuses-du-caire-belly-dancers-of.html









04 março 2012

Cap. 5 - Livro "Eu Matei Sherazade" - Uma Mulher árabe redefine o que é ser mulher


E chegamos ao cap. 5 do livro da Joumana onde ela debate o que é ser uma mulher, uma mulher árabe na sociedade, diante da família, diante do mercado de trabalho, diante das pressões cotidianas da vida de uma mulher.

No início do capítulo a autora faz um apanhado de comparações sobre a sua vida no trabalho e situações do cotidiano de uma mulher, mostrando que é possível balancear as realidades sem achar uma futilidade ser mulher: alimentar a vaidade com um bom creme não é crime, assim como a nossa mente e alma com um bom livro ou o debate sobre um tema de trabalho.



Joana Saahira of Cairo - nota 10

Esta é a Joana Saahirah, ela é bailarina no Cairo, dança no renomado barco Nile Maxim, o mesmo onde podemos encontrar Randa Kamel.


Adoro o seu modo de dançar, nada é mais lindo quando a sua dança demonstra quem voce é, não dá para copiar. É neste momento que sabemos que o que vemos é único.