17 setembro 2014

Do mal ao pior que poderia imaginar...






Ontem foi a constatação do horror diante do prelúdio da chamada televisiva de "Sexo e as Negas", no qual uma voz masculina e num tom estranho dizia o nome do programa. Até aí não tinha lido as críticas ao programa antes de assistir, não vi mesmo, mas sei lá... Um sentimento de pânico já tomava conta, queria muito que fosse só uma sensação e que ao ver o programa conseguiria ver algo decente, não precisava ser tudo certo, a realidade não é assim, as pessoas idem, mas ontem foi tudo errado demais. O programa é um lata de estereótipos.

Pra quem está pegando o bonde andando vou explicar, o Miguel Falabella é o autor e idealizador do encaminhamento da série, que supostamente é uma paródia e seria de certo modo cômica como "Sex and the City", um grande sucesso americano que falava do universo feminino pelos olhos de quatros mulheres em Nova Iorque. Até aí tudo bem, mas o que eu vi ontem não tinha nada a ver com a série, nada a ver com mulheres lutando por suas vidas, construindo seus caminhos, nada a ver com nada, a não ser o bom e velho racismo.